sábado, 14 de dezembro de 2013

Liga ZonSagres 2013/2014: Académica-1 / Marítimo-1


Última deslocação do ano civil de 2013. O Marítimo deslocou-se a Coimbra num início de noite de sexta-feira e, num jogo com muito pouco público trouxe um ponto da cidade dos estudantes.

Mais uma vez importa reflectir sobre os horários dos jogos de futebol, que acima de tudo são marcados para servir os interesses das televisões e não dos adeptos e do espectáculo em si. Prova disso são os 2224 adeptos presentes, que ocuparam apenas 7,4% da capacidade do Estádio Cidade de Coimbra. Depois do Euro 2004, passamos a ter alguns bons estádios para... Ficarem às moscas!

No jogo em que rolou pela primeira vez no nosso campeonato a Brazuca (a bola do mundial 2014), no 11 do Marítimo, mudança na baliza com Leoni a tomar o lugar de Wellington que apesar da vitória e empate contra Arouca e o nacional, nunca deu mostras de total segurança na baliza.

Primeiros minutos de jogo morno, sendo as primeiras oportunidades para o Marítimo primeiro numa recuperação de bola pelo Sami ainda no meio campo da Académica aos 16', tendo ainda o perigo rondado a área da Académica aos 20' numa desatenção de Ricardo. Uma nova desatenção do mesmo aos 28' faz com que a bola seja mal aliviada, batedo em Héldon, tendo o Artur aproveitado para colocá-la dentro da baliza, tendo no entanto o lance sido anulado por suposto braço do cabo-verdiano, num lance que no estádio deixou muitas dúvidas.
No entanto, muitas vezes não é quem está por cima que marca, logo aos 41' num canto batido à maneira curta, Makelele acaba por abrir o marcador para os da casa, resultado com o qual se foi para o intervalo.

A segunda parte mais do mesmo, ou seja, o Marítimo a dominar o jogo e a tentar chegar ao golo. Foi nessa óptica que a saída de Alex Soares (amarelado) pelo Theo Weeks aos 63' foi uma mudança natural, de modo a dar maior pendor ofensivo ao meio-campo verde-rubro. E diga-se de passagem que a partir deste momento o Marítimo passou a conseguir trocar a bola com muito mais qualidade, a fazer lembrar o "nosso" tiki-taka de há 2 épocas atrás.
No decorrer do minuto 72', o golo da igualdade. Assistência de Sami, para Derley à ponta de lança meter a bola no poste mais distante, longe do alcance de Ricardo!

Mesmo assim quem continuou a mandar no jogo foi o Marítimo, sendo no entanto as duas últimas oportunidades do jogo para a Académica através de dois cabeceamentos, um deles negado por uma grande defesa de Leoni aos 85' e o outro já nos descontos a passar ligeiramente por cima.

Com este empate o Marítimo fica com 15 pontos desperdiçando a oportunidade de subir uns lugares na tabela classificativa. Resta acabar o ano a ganhar ao Braga, para ver se conseguimos acabar 2013 numa posição um pouco melhor.

No final do jogo, à saída para os autocarros pode-se ver alguns jogadores, entre eles Sami, Márcio Rozário e Fidelis em conversa demorada com alguns elementos que por lá estavam à sua espera. O aproximar do mercado de Inverno e do final de contrato de alguns destes jogadores assim ditam estas abordagens, no entanto, será de esperar e de exigir que o rendimento destes e de todos os outros jogadores não se altere na 2ª metade da temporada, enquanto ainda estiverem vinculados ao Marítimo.
Nota também para o guarda-redes Leoni que teve de ir até ao hospital fazer alguns exames devido a um choque aos 55' de jogo.




Fotos do decorrer do jogo



Coreografia da claque Mancha Negra: "Somos espectadores, não telespectadores", em crítica aos horários dos jogos

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Liga ZonSagres 2013/2014: Arouca-1 / Marítimo-2

“O coração tem razões que a própria razão desconhece”

Existem deslocações nas quais a razão simplesmente não tem voto na matéria. Isto porque levantar de manhã cedo num frio Domingo de Dezembro e fazer mais de 600 km com o único objectivo de ver um jogo de futebol de 90 minutos numa vila no interior de Portugal são coisas que a razão não pode explicar.

Menos racional ainda é se essa vila ficar a 40 km da autoestrada que liga Porto e Lisboa sendo a única maneira de lá chegar por uma estrada a fazer lembrar as nossas velhinhas estradas regionais madeirenses.

Ir a Arouca não é de todo o mesmo que ir a um estádio de Lisboa ou do Porto, quer pela proximidade geográfica destes, quer por outros atractivos de cor verde, vermelha ou azul que fazem com que as idas do Marítimo a tais estádios sejam sempre as mais concorridas de toda a época.
No entanto o Marítimo não esteve só em Arouca, pois movidos pelo amor ao nosso clube e também por alguma dose de loucura, cerca de uma dezena de adeptos fizeram questão de dizer presente!

Indo ao jogo propriamente dito, não entramos bem. Na primeira parte o Arouca entrou melhor e controlou completamente o jogo, sendo esse domínio apenas estancado pela entrada do Danilo Pereira com o intuito de dar mais músculo ao meio-campo e de estancar as investidas da equipa da casa, que ainda chegou a criar uma grande situação de perigo no final da primeira parte.  

Ao intervalo, as perspectivas não eram as melhores, mas o filme que se tinha passado este ano em Setúbal foi relembrado. E com razão! O Marítimo que voltou do balneário foi um Marítimo transfigurado e decidido a sair de Arouca com os 3 pontos. Com mais posse de bola, mais confiança e mais oportunidades fomos criando cada vez mais perigo para a baliza caseira. Esta entrada foi o aviso para o golo do Héldon aos 50 minutos no culminar de uma jogada de insistência em que a defesa do Arouca não conseguiu tirar a bola para fora de perigo.

Quinze minutos depois empata o Arouca por intermédio de Serginho, recém-entrado em campo. No entanto, a sorte virou novamente para o Marítimo dado que aos 68’, Miguel Oliveira defesa do Arouca foi expulso por acumulação de amarelos.

E se há coisa que não falta este ano nesta equipa é a entrega, e o golo do Héldon, num cabeceamento perfeito aos 80’ foi o prémio por toda a vontade demonstrada pelos nossos em sair de Arouca com os 3 pontos.
Até ao final, o Sami ainda foi expulso aos 86’ e assistiu-se ao natural pressing final do Arouca, numa tentativa de minimizar os danos. Certo é que o resultado final foi mesmo o 1-2, o que permitiu ao Marítimo afastar-se pontualmente do fundo da tabela e dos lugares que não condizem com o estatuto do clube e onde não esperamos mais voltar.

Nota ainda para o agradecimento final aos presentes do Héldon, Igor Rossi, Gegé, Danilo Pereira, Rúben Ferreira e Carlos Jorge realçando a importância do apoio mesmo nos lugares mais inóspitos. É isto!


Ir a Arouca fez lembrar que há coisa de meia dúzia de anos, neste mesmo estádio fomos eliminados da Taça de Portugal. Na altura, certo escriba utilizou a expressão "De Arouca à louca" para intitular a sua crónica sobre o seu clube num matutino regional. Mal sabia o mesmo que algum dia tal título podia fazer tanto sentido! É que no próximo Domingo as loucas descem da serra à cidade...

Vamos a eles!

Cartaz do jogo (página de facebook Alma Maritimista)

Estádio Municipal de Arouca e loja do clube


Entrada das equipas

Primeira parte, já do outro lado do estádio


Segunda parte


Adeptos (entre eles um amigo vitoriano)


domingo, 13 de outubro de 2013

Liga 2 CaboVisão 2013/2014: Atlético CP-0 / Marítimo B-2

No passado dia 6 de Outubro o Marítimo B deslocou-se ao Estádio da Tapadinha para defrontar o Atlético CP, a contar para a Liga2 CaboVisão.

Neste jogo, o Marítimo B veio a confirmar o bom início de temporada tendo vencido a partida por 2 golos sem resposta, ambos apontados por Kukula - aos 17 e 23 minutos de jogo. 

Num jogo onde a principal novidade foi o regresso do guarda-redes José Sá à baliza da equipa B (por motivos de convocatória para a selecção sub-21 portuguesa), esta foi uma vitória justa da nossa equipa secundária, que acima de tudo foi bastante pragmática, tendo sido também bafejada pela sorte num ou outro lance do jogo (como por exemplo numa bola ao ferro da baliza de José Sá).

Destaque para a presença de um punhado de adeptos maritimistas, o que não é muito habitual em jogos da equipa B no continente, que para além desta vitória puderam observar melhor alguns jogadores que no futuro poderão subir à equipa A, tais como Patrick Bauer,  Jorge Chula e Pana, bem como de outros que a qualquer momento poderão regressar ao plantel principal, tais como João Diogo, Rúben Brígido, Edivândio e Kukula. 

Como é habitual, ficam algumas imagens do jogo:

Primeira parte


Festejos de um dos golos do Marítimo


Intervalo

Segunda parte



  

domingo, 22 de setembro de 2013

Liga ZonSagres 2013/2014: Belenenses-1 / Marítimo-0

Motivado pela vitória da passada jornada em Setúbal e um dia após ter completado o seu 103º aniversário, o Marítimo deslocou-se ao Restelo para defrontar a última equipa da tabela classificativa, que ainda não havia pontuado nesta edição do campeonato.

Estes jogos não costumam ser fáceis para equipas que vêm com a confiança em alta, e de facto foi  o que se confirmou. Desde o primeiro momento que o Belenenses entrou com mais agressividade e querer no jogo, bem como a pressionar eficazmente os homens mais avançados do Marítimo (neste jogo Héldon, Sami e Derley conseguiram fazer muito pouco). Estava então dado o mote para o golo do Belenenses à passagem do minuto 9 por João Pedro, que surgiu de uma iniciativa pelo lado direito do ataque, após um passe falhado pelo João Diogo.

Em desvantagem o Marítimo não conseguiu acordar para o jogo, com um meio campo muito desinspirado, muito por culpa das marcações apertadas do Belenenses que conseguia ganhar quase todas as bolas a meio campo. Com pouco espaço para criar jogo, a saída do Rodrigo Lindoso afigurou-se como natural. No entanto a entrada do Danilo Dias teve muito poucos efeitos práticos até ao final do jogo. Não pela falta de vontade do jogador, mas por falta de clarividência no momento de passar a bola. Até final da primeira parte destaque apenas para um cruzamento-remate de Héldon a levar algum perigo às redes da casa.

Chegou-se então ao intervalo com uma exibição muito abaixo do que se estava à espera para este Marítimo. Isto para desgosto da grande maioria dos mais de 100 madeirenses que foram ontem ao Restelo.

Durante a primeira parte destaque ainda para o abandono do técnico do Belenenses, o nosso antigo jogador e treinador Mitchell Van der Gaag do banco de suplentes por se ter sentido mal. Como é óbvio, todos os verde-rubros desejam as melhoras rápidas ao holandês que é também uma figura do nosso clube!

Quem estaria a pensar que o Marítimo se transformaria na segunda parte, tal como aconteceu em Setúbal, estava enganado desta vez. O que se viu foi mais do mesmo, com um Marítimo sem ideias e um Belenenses a controlar inteiramente as operações a meio-campo. Este quadro só foi alterado ao minuto 57 com a saída de Sami e a entrada do Fábio Santos, o que permitiu um maior equilíbrio de forças no meio do terreno.

Foi já após a entrada do Fidélis ao minuto 67 que o Marítimo começou a ser um pouco mais perigoso com algumas iniciativas a criar perigo junto da baliza de Matt Jones (que incrivelmente não chegou a ver nenhum amarelo por atrasos a repor a bola em jogo).No entanto faltou algum pragmatismo no momento do último passe, e, diga-se de passagem, o resultado final que se verificou aceita-se pelo muito pouco que o Marítimo produziu no final da tarde de ontem.

Destaque pela negativa pela afluência ao estádio. Num jogo com entrada gratuita, compareceram no Estádio do Restelo 3520 pessoas (o estádio tem capacidade para 25 000). Isto num jogo que decorreu na capital do país...

Este facto só vem demonstrar que é bem real o problema de falta de mentalidade no que ao futebol diz respeito, deitando por terra os argumentos daqueles que dizem que é o elevado preço dos bilhetes que afasta as pessoas dos estádios. Por aqui, defendemos e continuaremos a defender que a causa dos estádios portugueses estarem vazios são a fraca mentalidade dos portugueses, que apenas têm interesse por 3 clubes e a comunicação social bem como as entidades responsáveis que só fomentam este estado de coisas.

Seguem algumas imagens capturadas no Restelo:

Aquecimento dos jogadores e algumas imagens do decorrer do jogo



Adeptos maritimistas presentes ontem no Restelo, que apenas foram saudados pelo Danilo Pereira no final do jogo


Adeptos maritimistas (imagem da página de facebook "Alma Maritimista")



Aspecto da bancada "central" do estádio do Restelo. Relembre-se: as entradas eram gratuitas!

Ficha de jogo (imagem da página de facebook "Alma Maritimista")


Fica também aqui um link para o vídeo com os melhores momentos do jogo:

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Liga ZonSagres 2013/2014: Vitória de Setúbal-2 / Marítimo-4


Após uma vitória, uma derrota e um empate no arranque do campeonato 2013/2014, o Marítimo deslocou-se nesta 4ª jornada a Setúbal com a esperança de manter os bons resultados que havia obtido neste campos nos últimos anos. 

No entanto o jogo a que os adeptos puderam assistir (boa moldura humana em Setúbal) não foi especialmente emocionante na primeira parte, com um Marítimo um bocado amorfo e um Vitória a criar algumas ocasiões de perigo, das quais destaque para um corte em cima da linha do Igor Rossi que gerou muitos protestos dos jogadores e adeptos da casa, por alegadamente ter sido feito com a mão.

Chegados ao intervalo, o 0-0 não deixava grandes perspectivas para a segunda parte e na bancada maritimista já se comentava que um empate poderia até não ser um mau resultado, dado que o Vitória vinha de uma vitória de 4-1 em Guimarães.

No entanto, parte da magia do futebol é o facto de as coisas mudarem muito rapidamente e aos 50 minutos Héldon recebe a bola e desde a esquina da área coloca a bola fora do alcance de Pawel Kieszek num grande golo efusivamente festejado com os cerca de 30 adeptos maritimistas que foram ao Bonfim! Estava feito o primeiro dos 6 golos deste jogo! 6 minutos depois foi a vez do Derley, superiormente assistido por Alex Soares, fazer o 0-2 para o Marítimo.

Como não há duas sem três, o Marítimo fez o terceiro aos 65 minutos pelo Danilo Dias, a aproveitar uma saída menos boa do guarda-redes setubalense (saída essa que fez com que este andasse picado com os adeptos da casa durante o resto e no final do jogo). De seguida foi a vez da equipa da casa reduzir, num cabeceamento de Javier Cohene a emendar um livre.

Houvessem ainda dúvidas sobre o desfecho do jogo, Derley após um passe em profundidade, acabou com as mesmas aos 88 minutos onde frente ao guarda-redes da casa não desperdiçou. O 4º golo para o Marítimo e o 4º para a conta pessoal do avançado que chegou do Madureira! Até ao apito final houve tempo para o Vitória reduzir por intermédio de Rafael Martins, repetindo-se assim o resultado final que se verificou no jogo do ano passado.

Ficam algumas imagens capturadas no Estádio do Bonfim:

Fotos tiradas no decorrer do jogo





Alguns dos adeptos maritimistas no Bonfim

Festejos da equipa com os adeptos aquando do 1º golo

Festejos da equipa com os adeptos aquando do 1º golo (Imagem do DN-Madeira)

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Estádio dos Barreiros: poderão os sócios e adeptos contribuir para a sua conclusão?

Todos conhecem o imbróglio em que se tornou a construção do estádio dos Barreiros. Depois de anos e anos para se encontrar um sítio onde construir o nosso estádio, ficou acordado que os Barreiros passariam para o Marítimo e com a remodelação deste estádio, teríamos finalmente uma casa moderna e condigna com o estatuto do clube.

No entanto o que hoje é verdade amanhã poderá não o ser, e com a existência de problemas financeiros, a batata quente foi passada para o Marítimo que desde então não tem tido capacidade para andar com a obra para a frente, muito por culpa da falta de financiamento bancário.

Todos concordam que como está o estádio não pode ficar, mas está a ser muito difícil encontrar uma solução. Desta forma, apoiados na notícia lançada ontem pelo site oficial, e também no facto do terreno do campo da Imaculada Conceição ter sido comprado à altura com o dinheiro dos sócios, lança-se aqui hoje uma ideia que poderá contribuir pelo menos para o término da bancada nova.


Assim, em vez dos azulejos com a foto dos adeptos presentes na subida de divisão em 77 (que apesar de ser uma ideia engraçada, não abrange todos os sócios) uma outra ideia será a de revestir o espaço atrás do novo peão com pedras com o nome e número de sócio daqueles que estejam dispostos a contribuir para o estádio. O dinheiro da venda destas, para além de pagar a inscrição do nome e colocação das mesmas no local, serviria para se terminar a bancada nova.

Algo do género foi feito recentemente pelo Benfica, criando uma praça com pedras de diferentes dimensões com o nome dos adeptos junto à estátua do Eusébio, no estádio da Luz. O site da iniciativa pode ser consultado aqui.

O sucesso e o impacto da iniciativa dependerá, como sempre, da adesão que esta tiver. No entanto, apresentam-se aqui como exemplo, os valores que poderão ser obtidos com esta iniciativa. No entanto, como no exemplo apresentado anteriormente, poderão haver elementos com dimensões maiores e com um preço mais elevado.

Nº de peças
50 €/peça
75 €/peça
500
25.000 €
37.500 €
1.000
50.000 €
75.000 €
1.500
75.000 €
112.500 €
2.000
100.000 €
150.000 €
5.000
250.000 €
375.000 €
10.000
500.000 €
750.000 €

De qualquer forma, os valores que poderão ser obtidos não chegarão para se completar só por si a bancada, mas é inegável que poderão ser uma ajuda. Para além disso, a maior mais-valia desta iniciativa seria o aproximar dos sócios e adeptos do clube, fazendo sentir que o clube precisa deles e também fazer com que os adeptos sintam que os Barreiros também lhes pertencem. Não esquecer também a comunidade emigrante, que também deverá ter grande orgulho em ajudar o clube da sua terra.

A ideia fica lançada, caberá a quem de direito ver se a mesma tem exequibilidade e se pode apresentar um contributo real para a questão do estádio. Ao se materializar esta ideia, deveria ser criada uma comissão composta por alguns sócios eleitos para o efeito, de modo a se assegurar de uma correcta e eficaz aplicação dos fundos angariados.



Proposta submetida a concurso por um sócio

O sócio Hélder Barros enviou uma proposta para a decoração da parede exterior do estádio dos Barreiros. Como a proposta apresentada pelo Hélder e o que aqui foi escrito apresentam muitas semelhanças, fica aqui então a proposta, gentilmente enviada para o MnR pelo mesmo.

"Viva!

Antes de mais queria dar os parabéns ao Marítimo em dar esta oportunidade aos seus seguidores de colaborarem com a re-edificação da nossa casa. Sem dúvida um momento marcante na vida do nosso clube, onde é de louvar a possibilidade de participação directa de nós maritimistas.
Queria também apresentar-me. Chamo-me Hélder, tenho 33 anos, sócio desde os 14, maritimista desde que me lembro. Vivo na Noruega há 5 anos, mas nem isso me impede de acompanhar o Marítimo diariamente, ou quando possível, ir ao estádio ver a nossa equipa.

Feita a apresentação, queria dar a minha ideia para a decoração da fachada em causa do nosso estádio. A ideia é fazer um mural com pequenos azulejos, cada qual com um nome de um adepto que queira participar. Os nomes serão pintados de verde ou de vermelho e dispostos de tal maneira que ao longe se consiga ler o lendário grito de guerra “Vamos a eles!”.

Agora vamos por partes:
1 – Porque “Vamos a eles!” ?. Lembro-me de ouvir o estádio todo a gritar “Vamos a eles!” nas épicas vitórias nos anos noventa, quando adquirimos estatuto europeu. Era então adolescente, e ouvir o estádio a gritar por isto, numa atitude de coragem e determinação perante adversários bem mais apetrechados, nunca vai sair das minhas memórias. Lembro-me perfeitamente disto, por exemplo na vitória contra o Porto para a meia final da Taça em 1995. É uma frase que revela garra, paixão,coragem, perseverança e astúcia. Peço que pode ser usada como um nosso símbolo, com apetência comercial, como por exemplo o “You’ll never walk alone” do Liverpool.
2- Quais os nomes que vão estar nos azulejos? Toda a gente que quiser participar, pagando para isso. Cada pessoa pagaria uma quantia a determinar e seria também uma maneira de chamar os amantes do clube a contribuírem um pouco com a construção do estádio. Penso que seria um motivo de orgulho para cada maritimista ver o seu próprio nome gravado na nossa casa. Teria que ser montado um website em que se pudesse inscrever e pagar directamente. Assim estaria acessível a toda a diáspora madeirense, espalhada pelos 4 cantos do mundo (como eu) que teriam gosto e vontade em participar. Seria uma importante ajuda económica, carregada de orgulho, simbolismo e de participação cívica.
3- Dimensões. É me difícil avaliar as dimensões da faixa disponível para o efeito. Porém, nos meus esboços imaginei o painel com aprox. 30 metros x 3 metros. Cada azulejo imaginei com 250 X 30 mm
4 – Localização. Esta fachada, com um grito de “guerra” à entrada do estádio, daria uma mística e uma força extra a todos os espectadores, que antes de entrarem no estádio,ali ganhariam inspiração para ainda mais apoiar o Marítimo.
5 – Custos/ Encaixe. Os custos serão basicamente com a fabricação dos azulejos. Um concurso com vários fornecedores seria recomendável. Outros custos seria a criação do website para o registo e pagamento, assim como, a montagem dos azulejos, todos os custos de logística envolvidos, design gráfico e alguma publicidade. Quanto ao encaixe, depende no numero de aderentes e no preço por pessoa, obviamente. Imaginei um painel com 10 000 azulejos, tantos quantas as cadeiras do estádio. Mais uma vez simbólico com nestas coisas do futebol é bonito que seja. Se cada azulejo for vendido por 50€, estaríamos a falar de uma receita de meio milhão de euros. Se for 100€, estaríamos a falar em 1 milhão de euros. Não dá para acabar com as obras, mas seria uma boa ajuda.

Fiz alguns sketchs, com a qualidade amador, mas que julgo serem claros para mostrar a minha ideia. Um trabalho mais elaborado, por profissionais designers gráficos é desejado. Se tiverem alguma dúvida ou sugestão de melhoria não hesitem em me contactar por e-mail ou telefone 0047 XXXXXXXX. Se eventualmente a minha ideia for escolhida, estou disponível para ajudar na medida das minhas circunstância a concretiza-la.
É com muito orgulho e alegria em que participo nesta iniciativa. Espero que muita gente participe também.

Saudações verde rubras, e vamos a eles!

Hélder Barros"



sexta-feira, 28 de junho de 2013

Resultados votação: Melhor deslocação da época 2012/2013

Terminada a votação, com 31 votos, já estão escolhidas as melhores deslocações da época passada para os leitores do MarítmoNoRectangulo. 
Curiosamente, as deslocações mais votadas tiveram a presença do MarítimoNoRectângulo, logo ficarão também as ligações referentes às mesmas para os que quiserem recordá-las.


1ºlugar: Vitória de Setúbal-2 / Marítimo-4 - 10 votos

Sendo esta uma das deslocações que tradicionalmente arrasta mais pessoas, este acaba por ser um primeiro lugar previsível, especialmente se tivermos em conta a vitória por 2 golos de diferença registada neste jogo.




No segundo lugar, um empate com as deslocações a França para a Liga Europa e a Coimbra.
A primeira mereceu reportagem alargada neste espaço, e apesar da derrota neste jogo foi bastante bom ver o nosso clube a jogar de igual para igual com equipas com orçamentos muito superiores nos jogos do Grupo D da Liga Europa. Talvez com um pouco mais de sorte nos minutos finais do jogo em Newcastle a história fosse outra...
Quanto ao jogo em Coimbra, destacou-se por uma vitória fora de portas num jogo bem disputado, onde o Marítimo marcou o golo 1200 na primeira divisão portuguesa por intermédio do Danilo Dias.

Bordéus



Coimbra

3ºlugar: Olhanense-0 / Marítimo-0 - 6 votos

O último jogo da temporada ocupa o terceiro lugar da votação. Numa jornada onde nada se decidia para o Marítimo, este foi um jogo de emoções fortes para os adeptos algarvios (que até aos 81' estavam despromovidos).
Terminado o jogo e apesar do resultado não ter sido o melhor para o Marítimo, destaca-se o convívio entre jogadores e adeptos, bem como entre adeptos das duas equipas, que demonstrou como deve ser o futebol.