terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Primeira Liga 2014/2015: Arouca-1 / Marítimo-0

Já no ano passado tínhamos escrito que a deslocação a Arouca não era para todos. De facto, se à dificuldade em chegar à pitoresca vila juntarmos o frio do mês de Dezembro e uma equipa que tinha vindo a realizar exibições muito pálidas nos últimos jogos, estão reunidos todos os motivos para passar uma tarde de Domingo em casa.

Como se costuma dizer, a paixão costuma toldar-nos a razão e foi nesse espírito que alguns adeptos se deslocaram a Arouca para assistir a este jogo da 14ªjornada do campeonato português. No entanto, a realidade costuma ser mais dura e o que se verificou foi mais uma exibição muito cinzenta do Maior das Ilhas. Apostando num 11 diferente daquele que alinhou frente ao Estoril, com a troca de Gegé por Kaj Ramsteijn, a adaptação de Edgar Costa na lateral da defesa e a entrada de Bruno Gallo e Dyego Sousa não foi por aí que o Marítimo sacudiu a pálida imagem que trazia consigo.

De facto, o que se verificou em Arouca foi uma equipa sem nenhuma capacidade de construir jogo, com um Edgar Costa muito inadaptado à nova posição, um Bruno Gallo muito apagado, um Fernando Ferreira perdido em campo e ao dar lugar no meio a um Dyego Sousa que tarda a demonstrar qualidade para jogar num clube como o Marítimo, um Maazou que encostado à linha, se eclipsou.

A primeira parte foi bastante repartida, tendo sido as primeiras duas oportunidades do Marítimo, tendo vindo o Arouca a equilibrar as operações. Conforme o jogo foi evoluindo foi também caíndo de qualidade, havendo apenas a registar um lance duvidoso na área do Marítimo por suposta mão de Briguel, a par de algumas oportunidades para o Arouca.

Na entrada da segunda parte, golo da equipa da casa por Roberto, que foi o elemento que causou mais problemas a Bauer e a Ramsteijn durante todo o jogo. Ao contrário do que seria desejável, a equipa não conseguiu reagir ao golo e nem as entradas de Alex Soares e Theo Weeks conseguiram dar alguma intensidade ao jogo da equipa. Pelo meio, segundo amarelo para Xavier que após ter sido admoestado na primeira parte por simulação, voltou a cair na área adversária sem qualquer tipo de falta, segundo Artur Soares Dias. 

Foi apenas nos últimos 15 minutos de jogo, e enquanto o Arouca tentava aproveitar cada ocasião para perder tempo, que se notou alguma vontade da equipa em correr atrás do prejuízo, nomeadamente através de Danilo Pereira e Salin. Na retina ficou um forte remate do primeiro, mas mal colocado. 

Face a toda a desorganização da equipa ao tentar reverter este resultado negativo, foi com naturalidade que o relógio caminhou para os 90 minutos e que o Marítimo saiu derrotado de Arouca.

Após este jogo, e antes que estas linhas fossem escritas, o Marítimo já voltou a jogar desta vez para a Taça da Liga frente ao Estoril, jogo em que se verificou um empate a uma bola. 

Tudo em aberto quanto ao grupo B desta competição, bem como quanto ao futuro de Leonel Pontes à frente dos destinos do Maior das Ilhas. A resposta da equipa e os resultados que forem obtidos no início de Janeiro frente a Braga e nacional ditarão o seu futuro...

"Auto-estrada" para Arouca

Primeira parte

Primeira parte

Primeira parte

Aspecto da bancada do Municipal de Arouca

Início da segunda parte

Segunda parte

sábado, 22 de novembro de 2014

Taça de Portugal 2014/2015: Atlético CP - 0 / Marítimo - 2

O Marítimo deslocou-se à Tapadinha, na 4ª Eliminatória da Taça de Portugal para defrontar o histórico Atlético. Num daqueles jogos em que se a equipa ganha, toda a gente considera normal, mas se perde, tudo é colocado em causa, o Maior das Ilhas conseguiu ter o pragmatismo e o respeito necessários para ultrapassar um adversário que tudo tentou fazer para que houvesse "taça".

Relativamente ao onze que defrontou o Vitória de Setúbal, saíram João Diogo, Alex Soares, Edgar Costa e Maazou, tendo entrado Briguel, Bruno Gallo, Vidales e Dyego Sousa para os respectivos lugares. Com este onze, Leonel Pontes demonstrou desde logo que não pretendia facilitar e que o clube da Tapadinha merecia o maior respeito. A primeira parte foi de controlo verde-rubro, com Danilo Pereira a comandar as acções a meio campo e com Vidales a tentar desequilibrar, através de triangulações e lances individuais. Theo Weeks, que jogou do lado oposto, esteve desinspirado. O lance de maior perigo da primeira parte foi protagonizado por Danilo Pereira, na sequência de um pontapé de canto, correspondido com um cabeceamento com selo de golo, cortado em cima da linha de golo pelo central do Atlético. Apesar do domínio do Marítimo, o intervalo chegou com o nulo no marcador.

Na segunda parte, tudo se alterou e, logo aos 52 minutos, Rúben Ferreira cruza, o central do Atlético falha o corte e Vidales surge oportuno a fazer o primeiro. O mais difícil estava feito, mas o Atlético e o seu treinador (Rui Nascimento, que trabalhou como adjunto de Manuel Cajuda no Marítimo) não baixaram os braços e tentaram partir o jogo e apostar num jogo mais directo, no sentido de tentar a igualdade. O Marítimo continuou, apesar disso, a dominar o jogo e foi com naturalidade, face à maior experiência e qualidade, que chegou ao 0-2 aos 76 minutos, numa assistência de Fernando Ferreira para Dyego Sousa, que ainda contornou o guarda-redes adversário antes de introduzir a bola na baliza. Golo importante, tanto para evitar surpresas neste jogo, como para a moral do ponta de lança (já tinha marcado ao Gondomar, na eliminatória anterior). Até ao final do jogo, o Atlético tentou forçar o golo, mas encontrou um inspiradíssimo Salin pela frente, com três ou quatro intervenções de excelente nível e um falhanço de baliza aberta.

O resultado acabou por ser justo, pois o Marítimo demonstrou melhores argumentos para seguir em frente na prova rainha do futebol português. De destacar a presença de cerca de 50 adeptos Maritimistas (entre os quais alguns Fanatics), que mais uma vez, apoiaram incansavelmente a equipa nesta difícil deslocação. A equipa agradeceu o apoio e alguns jogadores ofereceram camisolas aos adeptos. Excelente ambiente na bancada verde-rubra, embora também seja de destacar, desta vez pela negativa, a pouca afluência de público afecto ao Atlético CP.

O Marítimo alinhou da seguinte forma: Salin; Briguel (Gegé, 89 min), Bauer, Kaj, Rúben Ferreira; Danilo Pereira, Fransérgio, Bruno Gallo; Vidales (Micolta, 74 min), Theo Weeks (Fernando Ferreira, 66 min) e Dyego Sousa.

Imagens do jogo:

Jamor à vista








Aspecto da bancada ao intervalo



Agradecimento da equipa



segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Primeira Liga 2014/2015: Vitória de Setúbal - 1 / Marítimo - 0



Escrever alguma coisa sobre este jogo é algo de extrema dificuldade, não apenas pelo amargo resultado, mas sobretudo pela péssima exibição. O Marítimo que se apresentou no Estádio do Bonfim foi um Marítimo de posse, mas sem ideias, pelo que não foi de admirar que o primeiro remate à baliza de Raeder tivesse surgido apenas muito próximo do intervalo, por intermédio de um apagado Maazou (à semelhança de toda a equipa). A vantagem sadina (golo de Giovani, aos 30 min) ao intervalo justificava-se plenamente, mas a mesma deveu-se claramente à inoperância e ao deserto de ideias que tem afectado a nossa equipa. Na segunda parte, o Marítimo continuou sem criar grandes lances de perigo, sendo apenas de destacar o cabeceamento de Fransérgio, ao lado e um remate fraco de Theo Weeks, em boa posição. Muito pouco para uma equipa que tinha de procurar, no mínimo, o empate. O próximo jogo a contar para o campeonato, contra o Boavista, terá necessariamente de marcar o ponto de viragem no mesmo, pois além de estar com quatro derrotas consecutivas, a equipa não está claramente a funcionar. Longe vão os tempos em que banalizámos o actual vice-líder do campeonato, bem como os rasgos de qualidade demonstrados em Alvalade. 


Antes da recepção ao Boavista, temos um encontro marcado com o histórico Atlético CP, na Tapadinha. Esta eliminatória da Taça de Portugal terá de ser encarada como o jogo contra o Gondomar, pois de outra forma poderemos ter um amargo de boca. Esperemos que seja mais um passo vitorioso, rumo a esse grande sonho que é a presença no Jamor. Apoio não faltará certamente, como já vem sendo hábito.


Melhor em campo: 12º jogador, pelo constante apoio à equipa, mesmo quando esta se viu a perder.  Cerca de 50 adeptos Maritimistas fizeram questão de marcar presença (entre os quais alguns Fanatics). Salin, Danilo Pereira e João Diogo vieram agradecer o apoio e oferecer camisolas aos adeptos. Bonita atitude por parte dos três atletas, apesar do resultado negativo.


O Marítimo alinhou da seguinte forma:

Salin; João Diogo, Patrick Bauer, Kaj, Rúben Ferreira; Danilo Pereira, Alex Soares, Fransérgio (Dyego Sousa, 66 min); Theo Weeks, Edgar Costa (Vidales, 75 min), Maazou (Ibrahim, 78 min).

Acção disciplinar: Cartões amarelos para Dyego Sousa e Rúben Ferreira.

Imagens do jogo:

















segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Primeira Liga 2014/2015: Sporting - 4 / Marítimo - 2

O Marítimo visitou o Estádio de Alvalade, onde tinha sido feliz em duas das três últimas deslocações (vitórias por 2-3 em 2011/2012 e por 0-1 em 2012/2013) a contar para o campeonato. Como não podia deixar de ser, o Maior das Ilhas contou com o apoio de cerca de 40 maritimistas.

Infelizmente, este jogo não correu de feição e, logo aos 7 minutos, o Marítimo já se encontrava em desvantagem, numa enorme infelicidade do central Patrick Bauer, que introduziu a bola na própria baliza. Como se não bastasse a primeira infelicidade, na segunda vez que o Sporting chegou à área maritimista, conseguiu introduzir a bola novamente na baliza. E assim, o Sporting chega aos 15 minutos a uma vantagem de 2 golos, alcançada um pouco "sem saber ler nem escrever". O Marítimo continuou a tentar anular a desvantagem, tendo criado lances de perigo, através de Ibrahim (deveria ter sido egoísta e rematado à baliza, em vez de tentar servir Fransérgio) e de Alex Soares, que puxou a bola para o pé esquerdo, quando tinha condições para finalizar com o seu melhor pé. Pelo meio, um fora de jogo mal assinalado a Maazou, após excelente assistência de Mohamed Ibrahim, que poderia ter resultado num lance de golo iminente. Antes do intervalo, canto para o Sporting, a defesa maritimista fica a ver jogar, e Paulo Oliveira finaliza de cabeça, chegando a um 3-0 completamente mentiroso, ao fim dos primeiros 45 minutos.

Se há coisa que não falta a este Marítimo é alma, pelo que a equipa não deitou a toalha ao chão, mas arregaçou as mangas. O regresso dos balneários trouxe um Marítimo mais agressivo na procura da bola, surpreendendo de certa maneira a equipa da casa. Aos 50 minutos, Maazou conclui de cabeça um excelente cruzamento de Rúben Ferreira e aos 54 minutos finaliza de forma fulminante, a passe de Fransérgio. Incerteza no marcador, nervosismo em Alvalade e 35 minutos para jogar. Tudo parecia indicar uma remontada histórica do Maior das Ilhas, mas infelizmente não foi possível marcar mais golos e vencer o jogo. Até final, o Sporting fez o 4-2, num golo de belo efeito, mas a vantagem mínima ou mesmo o empate seriam resultados mais ajustados ao que se passou em Alvalade.

Infelizmente, os que têm sido melhores ao longo desta época estiveram em noite algo apagada, como Fransérgio ou Bauer. Danilo Pereira foi o patrão do meio campo, como tem sido ao longo da época. Maazou teve uma noite muito inspirada e, até ver, está no topo da lista de melhores marcadores, juntamente com Talisca e Jackson Martinez. Que continue a ajudar a equipa com golos, de modo a podermos alcançar as vitórias necessárias ao objectivo delineado no início da época.

A próxima deslocação é já daqui a 15 dias, com o Marítimo a visitar o Vitória de Setúbal. Pelo meio, temos a recepção ao Moreirense, no nosso Caldeirão. Hoje (27 de Outubro) ficaremos a saber quem nos calhará em sorte na 4ª eliminatória da Taça de Portugal, a partir das 12h.

 Imagens do jogo:





segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Primeira Liga 2014/2015: Belenenses - 1 / Marítimo - 0



Um dia depois de completar 104 anos de história, o Marítimo deslocou-se ao Estádio do Restelo para defrontar um Belenenses motivado por um bom arranque de campeonato. O Marítimo também chegou a este jogo num excelente momento de forma, após uma sequência de três vitórias consecutivas, que catapultaram a equipa verde-rubra para o 5.º lugar. Era de esperar que o Marítimo continuasse a tendência das últimas jornadas, porém tal não se verificou e o resultado final espelha a exibição menos conseguida.


O Marítimo iniciou o jogo com um meio campo mais trabalhador, em relação ao da semana passada, por força da troca de Vidales (passou de titular a não convocado) por Fernando Ferreira e a passagem do liberiano Theo Weeks para o lado esquerdo do ataque. A primeira parte foi fraca por parte de ambos os conjuntos, com algum sinal mais por parte da equipa da casa, embora sem criar grandes ocasiões de perigo para a baliza de um tranquilo Salin, excepção feita a um lance de dúvida entre este e Fábio Sturgeon, já no interior da grande área. 


Na segunda parte, como já vem sendo hábito, o Marítimo tomou conta dos acontecimentos e passou a ter o domínio do jogo, tendo feito alguns remates perigosos, através de Rúben Ferreira, Maazou e Fransérgio. A ocasião mais flagrante da segunda parte pertenceu, porém, ao Belenenses, que enviou uma bola à barra (seria certamente um dos golos da jornada), após mau alívio da defensiva e um grande golpe de vista (e de sorte) de Salin. Esta ocasião de golo agitou a defensiva maritimista (que estava a fazer um jogo praticamente perfeito, até essa altura), tendo-se notado uma certa intranquilidade nos minutos que se seguiram. A ocasião seguinte resultou no golo do Belenenses. Cruzamento de Fredy para as costas da defesa, desvio de Deyverson e Miguel Rosa a concluir de cabeça à boca da baliza.


Relativamente a Mohamed Ibrahim, nota-se que tem grande qualidade técnica, mas falta ainda algum entrosamento com a equipa (em parte devido à dificuldade de comunicação), bem como uma melhor adaptação ao futebol europeu. Félix Micolta fez a estreia oficial com a camisola verde-rubra, tendo tido uma ocasião para marcar na parte final da partida, porém falhou o remate. 


Mais uma vez, os adeptos maritimistas fizeram-se notar (presença de cerca de 70 pessoas, entre as quais alguns Fanatics), apoiando a equipa durante todo o jogo. Porventura teríamos sido mais, se não tivesse havido outro evento na Segunda Circular, a começar às 17h. Uma questão de mentalidades... Os jogadores reconheceram o apoio, destacando-se Danilo Pereira e Salin, que, além de terem agradecido, pediram desculpa pela pálida exibição.



Imagens do jogo
Convívio pré-jogo

Aspecto da bancada verde-rubra
                                        

Alguns dos maritimistas presentes


Entrada das equipas


1ª Parte


1ª Parte

2ª Parte


2ª Parte


Aspecto da bancada
Final do jogo



domingo, 31 de agosto de 2014

Documentário "A Alma do Futebol Madeirense"

Tendo a administração do extinto blogue "Marítimo Sempre" - a quem desde já agradecemos - nos disponibilizado este documentário para que pudesse ser partilhado com todos os maritimistas, aqui fica o mesmo.

Neste documentário, realizado pela RTP-Madeira é focada a vasta história do Marítimo, desde os seus primórdios, os jogos contra as equipas compostas por elementos dos navios que visitavam o Funchal, os primeiros embates com as equipas do continente, a brilhante conquista do campeonato de Portugal 1925/1926, as vitoriosas digressões a África e às Américas e a histórica subida à 1ªdivisão do futebol português.

Apoiados nos testemunhos de alguns dos intervenientes destes momentos históricos, a história continua, pela afirmação do nosso clube no panorama do futebol português, as primeiras qualificações europeias e na presença na final da Taça de Portugal de 1994/1995.

Sendo este um vídeo de visualização obrigatória para quem queira conhecer melhor parte da grandiosa história daquele que por direito próprio é o Maior das Ilhas, este já não a consegue descrever completamente, pois desde a data da realização do mesmo outros feitos já foram alcançados pelo Marítimo, tais como a segunda presença na final da Taça de Portugal em 2000/2001, a qualificação para a fase de grupos da Liga Europa alcançada na longínqua Geórgia em 2012/2013 e a afirmação como uma referência no que toca à formação no futebol português, com a criação do projecto da equipa B.

Para além disso todos os Maritmistas esperam que num futuro próximo a estas conquistas seja adicionada uma outra; a conclusão da remodelação do nosso estádio que, dada toda a inveja e todos os interesses que se levantaram contra o nosso clube e contra esta obra em particular, será mais um dos momentos marcantes na história de um clube que sempre teve de lutar arduamente para conseguir singrar.

Posto isto, aqui fica o vídeo:

sábado, 16 de agosto de 2014

Primeira Liga 2014/2015: Porto - 2 / Marítimo - 0

Iniciou-se ontem no estádio do Dragão a edição 2014/2015 do campeonato português. Casa praticamente cheia no Dragão (48306 espectadores) para presenciar o embate entre duas equipas que tentam melhorar as suas prestações face ao último campeonato. 

A história não jogava a favor do Maior das Ilhas, pois nunca vencemos no Dragão. Para tentar contrariar este facto, Leonel Pontes apostou num onze constituído por Salin, João Diogo, Bauer, Gegé, Rúben Ferreira, Danilo Pereira, Fransérgio, Bruno Gallo, Fernando Ferreira, Dyego Sousa e Edgar Costa. 


Ao contrário do que se poderia prever a equipa não entrou assim tão retraída, tentando encarar o jogo de igual para igual. No entanto, a resistência maritimista apenas durou 11 minutos pois após um canto (não se percebeu o facto de a equipa estar a defender os cantos com todos os jogadores dentro de área) a bola é cruzada para o interior da nossa área e após um ressalto em Bauer sobra para Rúben Neves que atira cruzado para o interior da baliza de Salin.

No entanto, o Marítimo não acusou o toque e comandado por Danilo Pereira (grande jogo do português) continuou com a sua estratégia de tentar incomodar a defensiva portista através de ataques rápidos. Foi nesta senda que se registaram as oportunidades aos 15, 18' e 32' por Dyego Sousa, Fransérgio e Edgar Costa, este último que isolado para a baliza decidiu mal. 

Pelo meio regista-se também uma defesa de Salin aos 28' que evitou o golo a Danilo.

Vindos do intervalo, o Marítimo entrou melhor, pressionando bastante alto e impedindo a primeira fase de construção do jogo do Porto o que chegou até a provocar alguns assobios nas bancadas do Dragão. No entanto a equipa da casa conseguiu equilibrar as operações, muito por culpa da entrada de Casemiro. 

Leonel Pontes tentou arriscar mais na segunda-parte com as entradas de Theo Weeks, Kukula e Maazou para os lugares de Bruno Gallo, Fernando Ferreira e Edgar Costa, mas não teve grande sucesso. A registar nesta segunda-parte uma grande saída de Salin a tirar uma bola dos pés de Evandro quando estavam decorridos 79 minutos de jogo.

Ao cair do pano dá-se o 2ºgolo do jogo. Jackon foge pelas costas da defensiva maritimista e frente a Salin acaba por ter felicidade no ressalto, marcando o 2º golo, que torna o resultado demasiado dilatado.

Após este primeiro jogo, a impressão que fica deste Marítimo é que apesar de estar bem organizado, faltam-lhe referências ofensivas, nomeadamente a nível de um criativo, extremos e alguém para a terrível tarefa de fazer esquecer um predestinado como o era Derley. As laterais da defesa também poderiam ser melhoradas, restando-nos saber o que as duas últimas semanas do mercado de transferências e a nossa capacidade financeira  nos permitem trazer para melhorar o grupo existente.



Imagens do jogo


Aquecimento dos guarda-redes do Maior das Ilhas
Aquecimento do Maior das Ilhas
Aquecimento do Maior das Ilhas
Entrada das equipas
Entrada das equipas
O pontapé de saída da edição 2014/2015 da Liga Portuguesa foi dado pelo Marítimo!
Primeira parte 
Segunda parte
Segunda parte
Segunda parte
Final do jogo