“O coração tem razões que a própria razão desconhece”
Existem deslocações nas quais a razão simplesmente não tem voto na matéria.
Isto porque levantar de manhã cedo num frio Domingo de Dezembro e fazer mais de
600 km com o único objectivo de ver um jogo de futebol de 90 minutos numa vila
no interior de Portugal são coisas que a razão não pode explicar.
Menos racional ainda é se essa
vila ficar a 40 km da autoestrada que liga Porto e Lisboa sendo a única maneira
de lá chegar por uma estrada a fazer lembrar as nossas velhinhas estradas
regionais madeirenses.
Ir a Arouca não é de todo o mesmo que ir a um estádio de Lisboa ou do Porto, quer pela proximidade geográfica destes, quer por outros atractivos de cor verde, vermelha ou azul que fazem com que as idas do Marítimo a tais estádios sejam sempre as mais concorridas de toda a época.
Ir a Arouca não é de todo o mesmo que ir a um estádio de Lisboa ou do Porto, quer pela proximidade geográfica destes, quer por outros atractivos de cor verde, vermelha ou azul que fazem com que as idas do Marítimo a tais estádios sejam sempre as mais concorridas de toda a época.
No entanto o Marítimo não esteve só em Arouca, pois movidos pelo amor ao nosso
clube e também por alguma dose de loucura, cerca de uma dezena de adeptos
fizeram questão de dizer presente!
Indo ao jogo propriamente dito, não entramos bem. Na primeira parte o Arouca entrou melhor e controlou completamente o jogo, sendo esse domínio apenas estancado pela entrada do Danilo Pereira com o intuito de dar mais músculo ao meio-campo e de estancar as investidas da equipa da casa, que ainda chegou a criar uma grande situação de perigo no final da primeira parte.
Indo ao jogo propriamente dito, não entramos bem. Na primeira parte o Arouca entrou melhor e controlou completamente o jogo, sendo esse domínio apenas estancado pela entrada do Danilo Pereira com o intuito de dar mais músculo ao meio-campo e de estancar as investidas da equipa da casa, que ainda chegou a criar uma grande situação de perigo no final da primeira parte.
Ao intervalo, as perspectivas não
eram as melhores, mas o filme que se tinha passado este ano em Setúbal foi relembrado.
E com razão! O Marítimo que voltou do balneário foi um Marítimo transfigurado e
decidido a sair de Arouca com os 3 pontos. Com mais posse de bola, mais
confiança e mais oportunidades fomos criando cada vez mais perigo para a baliza
caseira. Esta entrada foi o aviso para o golo do Héldon aos 50 minutos no
culminar de uma jogada de insistência em que a defesa do Arouca não conseguiu
tirar a bola para fora de perigo.
Quinze minutos depois empata o Arouca por intermédio de Serginho, recém-entrado em campo. No entanto, a sorte virou novamente para o Marítimo dado que aos 68’, Miguel Oliveira defesa do Arouca foi expulso por acumulação de amarelos.
E se há coisa que não falta este ano nesta equipa é a entrega, e o golo do Héldon, num cabeceamento perfeito aos 80’ foi o prémio por toda a vontade demonstrada pelos nossos em sair de Arouca com os 3 pontos.
Até ao final, o Sami ainda foi expulso aos 86’ e assistiu-se ao natural pressing final do Arouca, numa tentativa de minimizar os danos. Certo é que o resultado final foi mesmo o 1-2, o que permitiu ao Marítimo afastar-se pontualmente do fundo da tabela e dos lugares que não condizem com o estatuto do clube e onde não esperamos mais voltar.
Nota ainda para o agradecimento final aos presentes do Héldon, Igor Rossi, Gegé, Danilo Pereira, Rúben Ferreira e Carlos Jorge realçando a importância do apoio mesmo nos lugares mais inóspitos. É isto!
Quinze minutos depois empata o Arouca por intermédio de Serginho, recém-entrado em campo. No entanto, a sorte virou novamente para o Marítimo dado que aos 68’, Miguel Oliveira defesa do Arouca foi expulso por acumulação de amarelos.
E se há coisa que não falta este ano nesta equipa é a entrega, e o golo do Héldon, num cabeceamento perfeito aos 80’ foi o prémio por toda a vontade demonstrada pelos nossos em sair de Arouca com os 3 pontos.
Até ao final, o Sami ainda foi expulso aos 86’ e assistiu-se ao natural pressing final do Arouca, numa tentativa de minimizar os danos. Certo é que o resultado final foi mesmo o 1-2, o que permitiu ao Marítimo afastar-se pontualmente do fundo da tabela e dos lugares que não condizem com o estatuto do clube e onde não esperamos mais voltar.
Nota ainda para o agradecimento final aos presentes do Héldon, Igor Rossi, Gegé, Danilo Pereira, Rúben Ferreira e Carlos Jorge realçando a importância do apoio mesmo nos lugares mais inóspitos. É isto!
Ficha de jogo
http://www.zerozero.pt/jogo.php?id=2838131
Golos
http://www.tvgolo.com/jogo-showfull-1385936430---39
Visão do adepto Paulo Pereira, também presente no jogo de ontem. De leitura obrigatória!
http://www.11para11.pt/no-caldeirao-domingo-as-4/o-lugar-onde-ainda-iamos-ser-felizes-02-12-2013
http://www.zerozero.pt/jogo.php?id=2838131
Golos
http://www.tvgolo.com/jogo-showfull-1385936430---39
Visão do adepto Paulo Pereira, também presente no jogo de ontem. De leitura obrigatória!
http://www.11para11.pt/no-caldeirao-domingo-as-4/o-lugar-onde-ainda-iamos-ser-felizes-02-12-2013
Ir a Arouca fez lembrar que há coisa de meia dúzia de anos, neste mesmo estádio fomos eliminados da Taça de Portugal. Na altura, certo escriba utilizou a expressão "De Arouca à louca" para intitular a sua crónica sobre o seu clube num matutino regional. Mal sabia o mesmo que algum dia tal título podia fazer tanto sentido! É que no próximo Domingo as loucas descem da serra à cidade...
Vamos a eles!
Vamos a eles!
Cartaz do jogo (página de facebook Alma Maritimista)
Estádio Municipal de Arouca e loja do clube
Entrada das equipas
Primeira parte, já do outro lado do estádio
Segunda parte
Adeptos (entre eles um amigo vitoriano)
Muito bom! É preciso gostar muito do clube para fazer tantos km! Bem hajam!
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