sábado, 22 de novembro de 2014

Taça de Portugal 2014/2015: Atlético CP - 0 / Marítimo - 2

O Marítimo deslocou-se à Tapadinha, na 4ª Eliminatória da Taça de Portugal para defrontar o histórico Atlético. Num daqueles jogos em que se a equipa ganha, toda a gente considera normal, mas se perde, tudo é colocado em causa, o Maior das Ilhas conseguiu ter o pragmatismo e o respeito necessários para ultrapassar um adversário que tudo tentou fazer para que houvesse "taça".

Relativamente ao onze que defrontou o Vitória de Setúbal, saíram João Diogo, Alex Soares, Edgar Costa e Maazou, tendo entrado Briguel, Bruno Gallo, Vidales e Dyego Sousa para os respectivos lugares. Com este onze, Leonel Pontes demonstrou desde logo que não pretendia facilitar e que o clube da Tapadinha merecia o maior respeito. A primeira parte foi de controlo verde-rubro, com Danilo Pereira a comandar as acções a meio campo e com Vidales a tentar desequilibrar, através de triangulações e lances individuais. Theo Weeks, que jogou do lado oposto, esteve desinspirado. O lance de maior perigo da primeira parte foi protagonizado por Danilo Pereira, na sequência de um pontapé de canto, correspondido com um cabeceamento com selo de golo, cortado em cima da linha de golo pelo central do Atlético. Apesar do domínio do Marítimo, o intervalo chegou com o nulo no marcador.

Na segunda parte, tudo se alterou e, logo aos 52 minutos, Rúben Ferreira cruza, o central do Atlético falha o corte e Vidales surge oportuno a fazer o primeiro. O mais difícil estava feito, mas o Atlético e o seu treinador (Rui Nascimento, que trabalhou como adjunto de Manuel Cajuda no Marítimo) não baixaram os braços e tentaram partir o jogo e apostar num jogo mais directo, no sentido de tentar a igualdade. O Marítimo continuou, apesar disso, a dominar o jogo e foi com naturalidade, face à maior experiência e qualidade, que chegou ao 0-2 aos 76 minutos, numa assistência de Fernando Ferreira para Dyego Sousa, que ainda contornou o guarda-redes adversário antes de introduzir a bola na baliza. Golo importante, tanto para evitar surpresas neste jogo, como para a moral do ponta de lança (já tinha marcado ao Gondomar, na eliminatória anterior). Até ao final do jogo, o Atlético tentou forçar o golo, mas encontrou um inspiradíssimo Salin pela frente, com três ou quatro intervenções de excelente nível e um falhanço de baliza aberta.

O resultado acabou por ser justo, pois o Marítimo demonstrou melhores argumentos para seguir em frente na prova rainha do futebol português. De destacar a presença de cerca de 50 adeptos Maritimistas (entre os quais alguns Fanatics), que mais uma vez, apoiaram incansavelmente a equipa nesta difícil deslocação. A equipa agradeceu o apoio e alguns jogadores ofereceram camisolas aos adeptos. Excelente ambiente na bancada verde-rubra, embora também seja de destacar, desta vez pela negativa, a pouca afluência de público afecto ao Atlético CP.

O Marítimo alinhou da seguinte forma: Salin; Briguel (Gegé, 89 min), Bauer, Kaj, Rúben Ferreira; Danilo Pereira, Fransérgio, Bruno Gallo; Vidales (Micolta, 74 min), Theo Weeks (Fernando Ferreira, 66 min) e Dyego Sousa.

Imagens do jogo:

Jamor à vista








Aspecto da bancada ao intervalo



Agradecimento da equipa



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