8 de Maio de 2016. Dia negro para
um clube centenário como o Club Sport Marítimo. Dia de prestar vassalagem aos
senhores da capital, dia de humilhação total na própria casa. Os sócios do
Marítimo não são bonecos, os sócios desta instituição centenária pensam pela
sua própria cabeça e nem todos precisam de um suposto “grande” para se
vangloriarem de feitos que, no final das contas, valem zero. Neste dia foi possível ver adeptos adversários devidamente trajados na nossa própria bancada central, que devia ser exclusiva
para os sócios maritimistas, algo totalmente impensável nos estádios desses clubes a quem
não nos importamos e parecemos até gostar de prestar vassalagem.
Sentir-se uma
minoria na própria casa não devia ser sinal de satisfação, mas pelos vistos vai ter continuidade no
dia 2 de Dezembro (http://www.csmaritimo.org.pt/index.php/futebolnoticias/newsequipaa/1747-bancada-poente-reservada-exclusivamente-para-adeptos-verde-rubros-no-jogo-com-o-benfica).
Black Friday? Talvez seja essa a melhor expressão para o que se vai passar
nesse dia. E não é pelos fantásticos descontos, é mesmo por ser um dia em que
vamos vender mais uma vez a nossa alma, a alma verde-rubra. O objetivo é vender uma
bancada, ou três e empurrar os sócios maritimistas para a mais recente bancada, tal
como se fosse um sector visitante. Ou seja, vamos ser visitantes num estádio
que só por meto acaso tem o nosso nome e ainda vamos chegar ao cúmulo de ter
benfiquistas nesta bancada, apesar dos pedidos para que tal não ocorra.
Será
que vale a pena ter um estádio denominado Estádio do Marítimo, quando tal
designação perde todo o sentido pelo menos três vezes por época? Onde está a
alma do caldeirão? Onde está a raça de leão do Almirante Reis? Isto não se
compra, nem devia estar disponível para venda a qualquer preço. Temos
orgulho e queremos sentir-nos em casa no nosso próprio estádio. É pedir muito?
Este estádio não pode ser nosso apenas contra o Arouca, Paços de Ferreira, ou
Belenenses, só para dar alguns exemplos. Tem de ser nosso nos 17 jogos em casa
que temos por temporada, tem de ser a nossa fortaleza.
Não aceitamos ser
ridicularizados na nossa própria casa. Não aceitamos ser humilhados no nosso
caldeirão. À direcção do clube exigimos RESPEITO e isso não é negociável.
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