Beira-Mar - Marítimo: Deslocação a Aveiro

Beira-Mar 1 - Marítimo 2

21 de Janeiro de 2011

Nos últimos tempos tinha sido anunciada uma deslocação a Aveiro para o Beira-Mar - Marítimo. E foi isso mesmo que aconteceu!

Logo após o almoço, cerca de 30 adeptos maritimistas (metade vindos da Madeira, a outra metade estudantes ou residentes em Lisboa) deram início a esta deslocação partindo do Campo Grande com destino a Aveiro.

Conduzidos pelo Sr Vítor, foi uma viagem normal onde o convívio e a boa disposição imperavam nos adeptos que, como não podia deixar de ser, esperavam uma vitória do Marítimo no jogo a que iam assistir.

  Interior do autocarro

O autocarro maritimista

Adeptos numa estação de serviço

Chegados à (bela) cidade de Aveiro nas últimas horas da tarde, aproveitou-se a hora e meia que tínhamos para tomar (mais uns) copos e também para jantar qualquer coisa, pois o regresso a Lisboa teria de ser feito mesmo logo após o jogo. Oportunidade para cantar pelo Marítimo na baixa aveirense e ter algum contacto com os locais, bem como para falar um bocado com eles sobre o jogo.

Moliceiros na ria de Aveiro

Eis que, cerca de uma hora antes do jogo chegamos ao Municipal de Aveiro. Como é hábito nos estádios do euro que servem as equipas mais pequenas, o aspecto era desolador, com muito poucas pessoas para as instalações existentes, o que é um sintoma do estado do nosso futebol em que as pessoas só se interessam por 3 clubes. Este facto impressionou um alemão, adepto do St. Pauli que tínhamos encontrado no centro de Aveiro e que acabou por vir assistir ao jogo connosco.

Chegada ao Municipal de Aveiro

No jogo estavam cerca de 1500 pessoas, das quais cerca de 50 eram adeptos maritimistas, pois aos que vieram de Lisboa juntaram-se alguns que vieram do Porto.

Adeptos maritimistas nas bancadas. Na primeira foto, em cima da bandeira do Marítimo, Sr Vítor o nosso motorista.

Quanto ao jogo, começamos mal, com o Beira-Mar a ter duas oportunidades de golo nos primeiros minutos, mas depois corrigimos e, após duas bolas ao poste, aos 18 minutos de jogo o Sami emenda da melhor maneira um cruzamento. Foi o primeiro momento de alegria dos adeptos que, diga-se de passagem, nunca deixaram de apoiar a equipa durante os 90 minutos.

 Estádio Municipal de Aveiro praticamente vazio. Apenas uma bancada aberta

 Entrada das equipas

 Primeira parte

Com o golo a equipa tranquilizou e ganhou confiança conseguindo gerir o seu jogo como bem queria até que, já na segunda parte, aos 67 minutos o Danilo Dias enche o pé, e de fora da área marca um golo de levantar o estádio! Só este golo fez valer a pena a viagem!

 Segunda parte: suplentes maritimistas a aquecer (João Luiz, Heldon e Ibrahim)

Bancada maritimista a assistir à segunda parte

Depois disso, o Beira-Mar ainda reduz aos 79 minutos num cruzamento-remate de Zhang, lance em que acho que o Peçanha tem algumas culpas (no entanto dou algum desconto, porque ali o espectável é que alguém desvie a bola, o que não aconteceu, enganando o nosso guarda-redes). Depois disso a opção do mister Pedro Martins foi a de defender o resultado, o que foi feito sem dificuldades de maior até ao final do jogo.

Destacar que no final do jogo, os jogadores vieram agradecer o apoio à bancada que estava em festa entregando até algumas camisolas aos adeptos (casos do Roberge, Sami, Rafael Miranda, Salin, Luís Olim e João Diogo). Comportamento de saudar, e impensável à 5 anos quando comecei a ver jogos do Marítimo no continente português. Assim sim! É bom ver a equipa a jogar bem, humilde e em comunhão com os adeptos!

Findo o jogo, e com mais 3 pontos no bolso (e mais perto dos 45 pontos ambicionados pelo Pedro Martins) foi tempo de dizer adeus à cidade de Aveiro bem como ao nosso inesperado companheiro alemão, que elogiou o nosso apoio constante ao longo do jogo. Nos telemóveis chegavam também mensagens de pessoas que nos tinham visto e ouvido na TV e a felicitar-nos pelo nosso apoio.

O regresso a Lisboa foi feito a velocidade de cruzeiro, servindo para fazer o rescaldo do jogo bem como para dormir um bocado pois a hora já avançava a bom ritmo. A chegada a Lisboa aconteceu era cerca da uma e meia da manhã.

Para finalizar este relato, agradecer aos organizadores desta deslocação, nomeadamente ao Cró e aos elementos dos Templários que vieram da Madeira pois é precisa coragem para, sem ter garantias da adesão das pessoas, gastar dinheiro no aluguer de um autocarro. Se a lotação não esgotou, penso que isso se deve a esta ser altura de exames, existindo pessoas com exame nesta próxima semana o que inviabiliza grandes passeios.

No entanto o balanço é extremamente positivo e esperemos que existam mais deslocações deste tipo para fomentar o convívio e apoio ao Marítimo no “rectângulo”. Todos os que foram estão de parabéns!