domingo, 20 de julho de 2014

Pré-temporada 2014/2015: Marítimo - 0 /Moreirense - 0

Após o empate com o União da Madeira e a derrota ante o Desportivo das Aves, o Marítimo continuou este Sábado a sua preparação para a nova época, desta feita em jogo contra o Moreirense em Lousada, onde se encontra a estagiar.

Num relvado em excelentes condições no Estádio Municipal de Lousada - e que faz parte de um complexo desportivo com muito boas condições de trabalho - foram cerca de 150 os espectadores, a esmagadora maioria afectos à equipa do Norte do país, a presenciarem o encontro da tarde de Sábado.

Num jogo onde acima de tudo interessa fazer experiências, dar ritmo de jogo e criar rotinas, o Marítimo , vestido com a tradicional camisola verde-rubra e calções brancos (finalmente!) alinhou com Salin, Luís Olim, Bauer, Gegé, João Diogo, Edgar Costa, Danilo Pereira, Fransérgio, Theo Weeks, Bruno Gallo e Dyego Sousa. 
A primeira parte foi de ligeiro ascendente verde-rubro, com 3 bolas aos ferros da baliza dos de Moreira de Cónegos.

Na segunda parte, com Leonel Pontes a optar por rodar a equipa (rodou praticamente todos os jogadores, com excepção de Salin e Bauer) o jogo arrefeceu muito, tendo passado o Moreirense a deter maior controlo das operações, no entanto sem nunca criar grande perigo para as redes de Salin. Da parte do Marítimo, os dedos de uma mão seriam muitos para contar as oportunidades de perigo criadas neste segundo tempo.

Do que se pode observar neste jogo, no que concerne aos reforços e sem que se possam tirar grandes conclusões e/ou fazer grandes destaques nota para Dyego Sousa, que na ingrata tarefa de fazer esquecer Derley esteve muito perdulário. Edgar Costa e Bruno Gallo foram voluntariosos, no entanto não deslumbraram. Kaj Ramsteijn denota ainda alguma falta de ritmo, devendo o lugar ao lado de Bauer ser ocupado por Gegé pelo menos numa fase inicial da época. 

Nota ainda para uma nova fornada de reforços "internos", vindos da equipa B: neste jogo jogaram Pana, André Ferreira, Tiago, Fábio Abreu e Kukula. Será da capacidade de crescimento destes jogadores (somar também Fransérgio, Marakis e Alex Soares) e do rendimento que estes apresentarem para apoiar o nosso núcleo duro, que se fará o sucesso ou insucesso nesta época 2014/2015.

Ficam, como de costume, algumas fotos deste jogo:

Primeira parte

Entrada das equipas para a segunda parte

Segunda parte

Segunda parte - livre para o Moreirense

Jogadores em corrida para descompressão no final do jogo

Jogadores em corrida para descompressão no final do jogo


quarta-feira, 16 de julho de 2014

Votação: melhor deslocação da época 2013/2014

Como já vem sendo hábito em altura de defeso futebolístico, o Marítimo no Rectângulo pretende lançar a votação relativa à melhor deslocação da época 2013/2014, no que diz respeito aos jogos no rectângulo. 

Assim, os jogos que o Marítimo realizou em território continental encontram-se no lado superior direito da página, podendo ser seleccionadas múltiplas respostas. 

Agora passamos a bola para o vosso lado, para que possam escolher a melhor deslocação da época passada. Como sempre, podem utilizar o espaço de comentários do blog, bem como o facebook para tornar esta escolha mais interessante, discutindo as razões da escolha de cada deslocação.


Noutro âmbito, e no seguimento da evolução positiva que a comunicação do clube com os adeptos tem vindo a verificar, destacar também a nova campanha de sócios levada a cabo pelo nosso clube. Numa campanha bem humorada, com a personagem principal a ser o "Compadre Jodé", faz-se alusão às diversas vantagens associadas ao cartão de sócio do Maior das Ilhas. A somar claro está, à principal vantagem, que é pertencer à fantástica família verde-rubra.

Por isso, inscrevam-se como sócio, renovem as vossas quotas e venham apoiar o Marítimo quer nos Barreiros, quer noutros campos. O futebol faz-se nos estádios e não no sofá ou na internet!


domingo, 13 de julho de 2014

Primeiro Treino do Marítimo 2014/2015



Em dia de aniversário do seu novo técnico, Leonel Pontes, o Marítimo efectuou o seu primeiro treino no Estádio do Marítimo, tendo este sido totalmente aberto a adeptos e comunicação social.

                                          Figura 1. Leonel Pontes e a sua equipa técnica

Quem esteve presente no apronto, observou os seguintes 25 jogadores: Wellington, José Sá, Salin, Weeks, Marakis, Fidelis, Luís Olim, Igor Rossi, João Diogo, Fábio Santos, Bauer, Rúben Ferreira, Briguel, Danilo Pereira, Gegé, Alex Soares, André Ferreira, Semedo, Jorge Chula, Kukula, Edgar Costa, Fransérgio, João Luiz, Fábio Abreu e Macé. Este último está a treinar à experiência, por indicação de Salin.

                                      Figura 2. Preparação para o início do treino



Além da presença de Macé, destacou-se a presença de alguns elementos que representaram a equipa B na época passada (Jorge Chula, André Ferreira, Fábio Abreu e Kukula), do reforço Edgar Costa e do regressado Semedo, após empréstimo ao Portimonense. A equipa técnica esteve muito interventiva durante todo o treino.


                                          Figura 3. Palestra  antes do início do treino

terça-feira, 8 de julho de 2014

Análise sobre as principais transferências do Marítimo

Na sequência da venda de Derley ao Benfica, o Marítimo no Rectângulo decidiu fazer uma análise sobre as transferências (vendas), de modo a averiguar se o clube está a efectuar boas vendas e se compensa vender jogadores para o mercado interno. Pretende-se ainda avaliar o problema dos jogadores que saem sem quaisquer contrapartidas para o clube e procurar eventuais soluções. Na tabela seguinte encontram-se as principais vendas, desde a venda de Danny, em 2002, à de Derley, no presente ano:

Tabela 1. Principais vendas CSM (2002-2014)

Jogador
Valor da venda
Ano
Destino
Danny
2,1 M€
2002
Sporting CP
Bruno
Valor não divulgado
2002
FC Porto
Pepe
2 M€ + 15% do passe
2004
FC Porto
Manduca
0,5 M€ + Empréstimo de jogadores
2005
SL Benfica
Alan
1 M€
2005
FC Porto
Tonel
0,5 M€
2005
Sporting CP
Léo Lima
2 M€
2005
FC Porto
Souza
1,2 M€ (40% do passe)
2008
Panathinaikos
Makukula
0,5 M€ pela quebra do contrato de empréstimo
2008
SL Benfica
Evaldo
Troca de jogadores (Miguelito e C. Fernandes)
2008
SC Braga
Marcinho
0,2 M€
2010
APOEL FC
Manú
Valor não divulgado
2010
Légia Varsóvia
Marcelo Boeck
0,96 M€ por 75% do passe
2011
Sporting CP
Kanú
0,3 M€
2011
Al Ittihad Kalba
Baba
1,5 M€
2012
Sevilha FC
Peçanha
0,1 M€
2012
Rapid de Bucareste
Suk Hyun-Jun
3 M€
2013
Al-Ahli Jeddah
Héldon
1,5 M€
2014
Sporting CP
Derley
2,5 M€
2014
SL Benfica
Total
19,9 M€



Derley
Um dos principais problemas dos últimos anos foi a saída de jogadores sem quaisquer contrapartidas para o nosso clube. Uma possível solução seria tentar renovar mais cedo com os atletas, de modo a salvaguardar eventuais propostas “tentadoras” por parte dos clubes do sistema. Outro erro cometido recentemente foi o caso do Nuno Rocha, que foi lançado na equipa A, sem que o clube se tenha precavido, em relação à renovação de contrato. Este poderá ser um dos aspectos a melhorar, pois não podemos formar os jogadores desde os juniores, dando-lhes alojamento e apoio em tudo o que necessitavam, para que depois saiam a custo zero para outros emblemas. 

Rafael Miranda
As principais saídas a custo zero encontram-se na tabela 2.

                                     Tabela 2. Principais saídas a custo zero (2009-2014)

Jogador
Valor da venda
Ano
Destino
Marcos
Livre
2009
AC Renate
Paulo Jorge
Livre
2010
Al Ittihad Jeddah
Takahito Soma
Livre
2010
FC Energie Cottbus
Djalma
Livre
2011
FC Porto
Roberto Sousa
Livre
2012
Persepolis FC
Benachour
Livre
2012
APOEL FC
Roberge
Livre
2013
Sunderland AFC
João Guilherme
Livre
2013
APOEL FC
Rafael Miranda
Livre
2013
EC Bahia
Salin
Livre
2013
Rio Ave FC
Sami
Livre
2014
FC Porto
Danilo Dias
Livre
2014
Karabakh

Relativamente às transferências que envolveram entrada de dinheiro nos cofres verde-rubros, é possível verificar que o melhor encaixe financeiro foi relativo à transferência de Suk para a Arábia Saudita. Os negócios internos, com os três clubes do sistema, não têm sido tão lucrativos para os nossos cofres como deveriam. Desta forma, deveria haver uma aposta mais vincada em tentar vender para outros países europeus, ou mesmo para países extracomunitários, como foi o caso do jogador coreano. 

Danny
É curioso também verificar que foram necessários apenas quatro golos para convencer os sauditas a desembolsar 3 milhões de euros. Relativamente a Derley, o segundo lugar na lista de goleadores da Liga ZON Sagres (16 golos), não foi suficiente para que o Marítimo garantisse um encaixe de acordo com a real valia do atleta. 

Outro exemplo foi a transferência de Héldon para o Sporting, no mercado de Inverno da temporada 2013/2014. Dado o momento de forma (9 golos em menos de metade da época), os 1,5 M pagos pelo Sporting foram uma desilusão e um excelente negócio, mas apenas para o clube comprador. Porém, sabemos que se não tivesse sido naquela altura, provavelmente assinaria a custo zero, em Janeiro de 2015, para esse ou qualquer outro emblema.

Os valores referidos na tabela 1 poderão não estar totalmente correctos, pois alguns valores não foram divulgados pela imprensa na altura em que ocorreram as transferências. Relativamente ao negócio de Pepe, em que tínhamos 15% de uma futura venda (4,5 M, relativos a 15% dos 30 M que o Real Madrid pagou ao FC Porto), não temos conhecimento se a totalidade desse valor entrou efectivamente no clube, pois o Marítimo colocou o processo na FIFA. A necessidade de recorrer ao organismo que gere o futebol ilustra bem os “fantásticos” negócios que podem ser feitos internamente.

Pepe
Há uns anos a esta parte havia a moda dos empréstimos por parte dos clubes do sistema, tendo em vista um negócio mais favorável para as cores desses clubes. Felizmente, o Marítimo não tem caído nesse esquema e tem feito os possíveis para ter o mínimo de emprestados possível (zero é o ideal). O empréstimo é positivo, mais uma vez, para valorizar os activos dos clubes idolatrados pela maioria da população portuguesa.

Tem o Marítimo tirado o melhor proveito económico dos diversos valores que vão despontando e evoluindo na sua equipa? Deveria o Maior das Ilhas seguir uma outra estratégia na valorização e venda dos seus jogadores que lhe permita obter mais receita para poder investir na equipa, nas infraestruturas e no clube? Como sempre, incentivamos o debate sobre esta questão, tanto na caixa de comentários deste espaço como no Facebook...